Gente, é com muito amor a vida que venho aqui escrever para vocês depois de achar (por várias vezes) que iria morrer.
Hoje fui em um chá de bebê com meu irmão e minha cunhada, num lugar chamado Mauá. Para quem não sabe, Mauá fica em Magé - RJ.
Então, na ida fomos de carro com um casal de amigos da minha cunhada, e na volta nós (minha cunhada, meu irmão e eu) voltaríamos de ônibus.
Pois bem, comemos, bebemos, rimos e tudo mais, e depois de um tempo resolvermos ir para casa. Uma amiga da minha cunhada que estava sozinha resolveu ir para o ponto de ônibus junto com a gente.
Estávamos lá no ponto super de boa (nada disso, quem mora ou já foi à Mauá de ônibus, sabe que condução não é a melhor coisa daquele lugar) quando de repente um casal de vizinhos do meu irmão e da minha cunhada (que estavam no mesmo lugar que nós) apareceram no ponto de Fusca. Até aí tudo bem, se o motorista não estivesse bêbado e o Fusca não fosse fodido (desculpa, essa foi a palavra mais adequada para descrevê -lo).
Já estávamos esperando o ônibus há bastante tempo e eles nos ofereceram uma carona, POR QUE MEU DEUS? Para não fazer desfeita e ficar mal com os vizinhos, pois saímos do chá de bebê beeeem antes deles e eles nos viram sair, meu irmão resolveu aceitar a carona. Mais uma vez, POR QUE MEU DEUS?
Ok, beleza (nem tão ok e tampouco beleza) entramos no veículo (nada contra fuscas, que fique claro). Digo entramos não por conta das outras pessoas que entraram também, mas sim porque estava acompanhada pelo meu cagaço. "Senta na frente que nós mulheres vamos atrás", disse a vizinha para o meu irmão. E assim seguimos viagem: meu irmão no banco da frente, minha cunhada, a amiga dela, a vizinha e eu atrás. E claro, motorista (louco).
Todos bem apertados e a viagem seguiu. Do nada o farol esquerdo resolveu apagar. "Um eletricista não pode andar com o farol apagado", disse o motorista que desceu do carro. Aliás, ninguém pode, né moço. Várias batidas e mexidas no farol e nada, e ele resolveu que daria pra continuar a viagem assim mesmo. Vocês devem estar imaginando como eu estava, né? Pois é, estava com o meu orifício na mão, queridos.
Pegamos uma estrada (?) que daria em Suruí, e essa estrada tinha tudo: mato, poeira, pedra, menos iluminação.
Enquanto ainda estávamos na estrada que tinha iluminação, eu esqueci por um momento que um dos faróis estava apagado, mas ao entrar na estrada toda apagadinha eu lembrei num estante e soltei: "AI MEU DEUS O FAROL TÁ APAGADO!" "Minha filha, quem precisa enxergar sou eu que tô dirigindo." Tomei um fora, de graça. Todos com medo, menos o motorista super seguro e a mulher dele, ambos bêbados.
Perdi a conta de quantas vezes rezei o Pai Nosso, até que finalmente uma luz surgiu. Era Suruí gente, tinha chegado em Suruí meu povo. Glórias!!!!
Paris que nada, sou mais Suruí toda iluminadinha. Kkkkk
Agradeci muito a Deus, porém ainda tinha um outro pedaço sem iluminação até chegarmos em Santa Dalila (outro lugar aqui em Magé, onde meu irmão mora).
Só para informá -los: a pista tem iluminação gente, mas vocês acham mesmo que um carro da maneira como descrevi pode andar tranquilamente na pista? Claro que não. Por isso que fomos por essas estradas loucas.
Resumo da ópera: finalmente chegamos. Pelo meu orifício nada passava. Agradeci a Deus novamente, porque só tinha Ele pra confiar. Cinto de segurança? Preciso mesmo dizer que não tinha? Kkkk
Entrei em casa, me joguei no sofá e disse: "Cara, que cagaço que eu estava." "Imagine eu que estava na frente, parecia que os postes iam bater na minha cara." Disse meu irmão. Kkk
E essa história de que carona não se nega... se nega sim. A não ser que você esteja na situação que eu me encontrava, junto com o povo que resolveu entrar no carro.
Me dedico neste site a falar dos mais variados assuntos que surgem e que são explicáveis. Tenho meus pontos de vista, de sinceras opiniões á ácidos comentários, e todos você pode conferir aqui. Gostaria de falar comigo? Terei o prazer em conversar com você. No menu superior do site, vá em Contatos e preencha o formulário com seu e-mail e mensagem, e o mais breve possível estarei respondendo.